Lagosta encosta no vermelho-cinza do teu destino
Mais uma Sexta vindo em Texto! Um poema que tentou explodir, mas descobriu ser apenas um POEMA! que humano nunca...
uM vULCÃO eXPLODE
oS fILHOS De pOMPÉIA cORREM aRDENTES
pEDRAS vIERAM cOMO cARTA
eM pAPIRO
dIZENDO aO pOVO qUE iR oU fICAR
é dE cERTO o mESMO
Assim são os destinos
intransigíveis se fizemos o feijão, lavamos o banheiro
os vulcões borbulham incapazes de retorno
as lagostas encostam na beira do mar
pensando ser o reflexo da sua crosta
(que aLMA não se confundiria com o vermelho do magma)
Voltarei com novos na segunda semana do ano, mas !!! no dia do Natal enviarei uma carta que escrevi à Sofia ano passado, na data. Nas outras duas Sextas (ou três, alguém me traz uma calculadora), enviarei Textos que gostei ao longo do ano, mas que não foram enviados pela Newsletter! Obrigada, meus queridos leitores, que juntos a gente possa escrever e pensar Àvante.
lindo, maria. tenho lido sobre uns vulcões no extremo-leste russo e seu texto me lembrou essa manchete (australiana), que inscreve na erupção do maior vulcão eurasiano crianças ficarem sem aula. gosto dessas imagens dos gestos cotidianos fazendo frente e costuradas ao destino.
https://www.canberratimes.com.au/story/8409103/volcanic-activity-shuts-schools-in-parts-of-kamchatka/
https://www.youtube.com/watch?v=kAKWm1pGh0g